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Compra de participação maioritária no Greater Sunrise "é histórica" para Timor-Leste
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Governo timorense quer Banco Mundial focado em infraestruturas e capital humano

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Relatório mensal do Fundo Petrolífero (Out/2010)

Valor do capital do Fundo Petrolífero em 31 de Outubro passado: 6,7 mil milhões de dólares americanos. Mais 150 milhões USD que no final do mês anterior. Pelo andar da carruagem é possível que o FP chegue ao fim do ano com cerca de 7 mil milhões (para alguns "7 biliões") de USD. Muito vai depender do valor das receitas e das transferências para o Orçamento que o Governo irá solicitar.

Note-se que deste valor 96% estão aplicados em obrigações do Tesouro de vários países --- esmagadoramente os Estados Unidos --- e apenas 4% em acções de empresas multinacionais.
Na proposta de revisão da Lei do Fundo Petrolífero o Governo admite que, a fim de aumentar a taxa de rendibilidade do FP, esta percentagem possa ir até aos 50%. Este limite, no entanto, não será atingido no curto prazo, dependendo o ritmo de aumento desta componente do capital do Fundo (por natureza com cotações muito mais instáveis que as dos Títulos do Tesouro) das decisões do Ministro das Finanças. Há sugestões de que nos próximos 5 anos o limite não ultrapasse os 35%.

Publicada por A. M. de Almeida Serra

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Missão empresarial da Nersant na Indonésia e Timor

Na sequência de uma reunião com a Embaixada da Indonésia, a Nersant – Associação Empresarial da Região de Santarém, irá estender à Indonésia a sua Missão Empresarial a Timor-Leste, previamente agendada. A viagem será realizada em Março do próximo ano e tem como objectivo o estabelecimento de relações comerciais directas entre Portugal e estes países do sudeste asiático.

De acordo com o Embaixador da Indonésia em Portugal, Albert Matondang, “as comunidades empresariais indonésia e portuguesa estão muito afastadas”, pelo que a missão empresarial terá como principal finalidade, a aproximação entre estes dois mercados.

Para tal, o Embaixador da Indonésia referiu na reunião que “a Embaixada e o Governo Indonésio se irão empenhar fortemente na organização da Missão e na identificação dos parceiros certos para desenvolvimento de negócios” e que ele próprio se encontra “disponível para apresentar as mais recentes oportunidades de negócio no mercado indonésio”.

“Oportunidade para investir em Timor-Leste é agora”

Relativamente a Timor-Leste, a missão estava já a ser preparada pela Nersant e conta com o acompanhamento do primeiro-ministro deste país, Xanana Gusmão, que também irá participar em algumas reuniões de trabalho durante a visita da delegação portuguesa. Segundo este, a “oportunidade para investir em Timor-Leste é agora”, uma vez que está em marcha o Plano Estratégico de Desenvolvimento, “que permitirá ao país concretizar o seu potencial enquanto economia moderna, com infra-estruturas de qualidade, incluindo estradas, portos, electricidade e telecomunicações”, referiu o primeiro-ministro na Conferência Internacional sobre Investimento que decorreu recentemente em Díli.

Indonésia e Timor-Leste têm tido um crescimento económico enorme, apresentando-se como mercados bastante apetecíveis para qualquer sector de actividade. A Indonésia, mercado com 240 milhões de habitantes, apresentou, em 2009, um crescimento do PIB de 6 por cento, enquanto que Timor apresentou, no mesmo ano, um crescimento económico de 13 por cento .

De referir que já estão inscritas nesta missão empresas dos sectores dos minerais não metálicos, cerâmica, construção civil e obras públicas, formação profissional, construção de redes de gás, têxtil, projectos de construção civil e máquinas e equipamentos para a construção civil.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Governo de Timor-Leste preocupado pela descida da Woodside na Classificação da “Standard and Poor’s Rating Service”

Notícias recentes relacionadas com as actividades da Woodside Petroleum na Austrália Ocidental vieram reforçar o compromisso do Governo de Timor-Leste em garantir processos e diligências apropriados no desenvolvimento do Greater Sunrise. Uma abordagem dinâmica na obtenção de informações e avaliações independentes de empresas internacionais de renome permitirá um escrutínio rigoroso às submissões da Woodside.

Recentemente a “Standard and Poor’s Ratings Service” anunciou a redução da classificação de crédito e dívida associada da Woodside, passando de A- para BBB+, após o projecto Pluto da Woodside ter sido afectado por atrasos e custos superiores ao previsto. Um gasto extra de 900 milhões de dólares coloca agora o custo total estimado do projecto Pluto em 14 mil milhões de dólares, tendo a data de arranque sido adiada seis meses. Esta é a segunda grande revisão de custos desde que o projecto foi originalmente calculado em 11,2 mil milhões de dólares em 2007.
A razão principal deste gasto extra mais recente foi a necessidade de reconstruir torres de queimador que não cumpriam os requisitos relativos a ciclones. As torres de queimador são uma tecnologia bem estabelecida, testada e experimentada. Isto levanta preocupações no seio do Governo Timorense no que se refere a potenciais custos extra da tecnologia de GNL flutuante não testada, proposta pela Woodside para o Greater Sunrise, a qual acarreta riscos muito superiores aos das simples torres de queimadores.

Caso se registem custos extra semelhantes no Greater Sunrise, os mesmos seriam efectivamente pagos pelo Povo de Timor-Leste antes que a Nação começasse a receber qualquer fluxo de receitas.

Outro projecto da Woodside na Austrália Ocidental, o Browse, no valor de 30 mil milhões de dólares, tem também andado nas páginas da imprensa australiana, com uma série de trocas que parecem familiares com a experiência timorense. O Director administrativo Don Voelte anunciou “Estamos a adorar a forma como as coisas estão a andar… não visionamos quaisquer obstáculos”, ao passo que o parceiro na empresa mista BHP Billiton, o patrão Michael Yeager, afirmou que o projecto ainda não tinha atingido uma “selecção conceptual” e que se deparava com enormes dificuldades técnicas. Voelte descreveu os comentários de Yeager como estando “totalmente errados”. A BHP Billiton é a maior produtora de petróleo e gás da Austrália.

De modo semelhante, a Woodside continuou a anunciar que o projecto do Greater Sunrise estava a avançar bem, quando na verdade as comunicações tinham praticamente cessado no último ano. A insistência do regulador petrolífero de Timor-Leste, a ANP, de que o Greater Sunrise permanecia na fase de “selecção conceptual” recebeu uma resposta idêntica da Woodside. Nos últimos meses a Woodside tem vindo a aceder a cumprir as condições exigidas pelos reguladores. A Woodside apresentou agora informações sobre três conceitos de desenvolvimento: a opção do gasoduto para Timor-Leste, a opção do gasoduto para Darwin e a opção de GNL Flutuante. Estes documentos estão a ser rigorosamente escrutinados pela ANP, juntamente com os reguladores australianos.
Os documentos revelam a avaliação da Woodside em como um gasoduto para Timor-Leste custará cerca de 400 milhões de dólares menos que um gasoduto para Darwin. Estudos independentes encomendados por Timor-Leste indicam que a poupança de dinheiro com um gasoduto para Timor-Leste deverá ser muito superior. O Governo tem mantido a sua posição de forma consistente em como a opção por um gasoduto para Timor-Leste é a mais segura e a mais viável em termos económicos, indo de encontro ao espírito dos tratados relativos ao Mar de Timor, os quais promovem a partilha de benefícios. O campo em produção na área, o Bayu Undan, canaliza o seu gás para Darwin, dando assim um grande impulso à economia do Território Norte.

O Porta-Voz do Governo, o Secretário de estado Ágio Pereira, referiu que “estamos confiantes em como Timor-Leste possui os conhecimentos nacionais e internacionais para avaliar devidamente as opções de desenvolvimento referentes ao Greater Sunrise e afirmamos o nosso compromisso para gerir de forma responsável os recursos de Timor-Leste.

Continuamos a preparar o sucesso comercial do gasoduto para Timor-Leste e estamos ansiosos por ver os benefícios chegarem a todos os intervenientes, em especial o nosso Povo.”FIM
Ágio Pereira +670 723 0011 - Correio electrónico: agio.pereira@cdm.gov.tl ou govtlmedia@gmail.com - Portal electrónico: www.timor-leste.gov.tl

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Despesas do OGE

O quadro abaixo sintetiza os valores previstos como despesas do OGE para 2011. Como se pode verificar, a taxa de variação entre o de 2010 e 2011 (sublinho que para 2010 se trata do Orçamento aprovado e não dos gastos efectivos) é de 17,6%. Se descontarmos a taxa de inflação de 4,6% referida noutra entrada, temos um aumento real dos gastos de 13%, um aumento significativo.

Num país onde não existe a possibilidade de recorrer à política monetária para ajudar a controlar a inflação devido ao facto de não existir moeda própria --- não vamos discutir aqui o assunto mas genericamente diria, pelo menos, que este não é o momento para a introduzir ---, cabe ao Estado, nomeadamente através da política orçamental que pratica, ter algum cuidado com a possibilidade de um excesso de despesa em relação à capacidade do sistema produtivo responder com uma oferta correspondente ser causador de uma aceleração da inflação.
Em Timor Leste a tensão entre a procura e a oferta é "resolvida" através das importações, havendo estimativas de que cerca de 70% dos gastos públicos são "escoados" para o exterior através das mesmas.
É a velha teoria da "banheira": o dinheiro "entra" pela costa sul (receitas petrolíferas do Mar de Timor) e "sai" pela costa norte (importações da Indonésia, Singapura, etc).
Num ano em que, juntamente com o de 2012, se prevê um forte investimento em infraestruturas --- construídas ou arrajadas principalmente com bens importados --- a pressão sobre as importações vai ser, provavelmente, ainda maior. Mas o aumento significativo de dinheiro em circulação não vai, certamente, deixar de exercer pressão sobre os preços.
Veremos qual a taxa de inflação no futuro mas temos alguma desconfiança em relação à possibilidade de ela se manter, como previsto pelo Governo e pelo FMI, apenas nos 4%. A ver vamos.Num país onde não existe a possibilidade de recorrer à política monetária para ajudar a controlar a inflação devido ao facto de não existir moeda própria --- não vamos discutir aqui o assunto mas genericamente diria, pelo menos, que este não é o momento para a introduzir ---, cabe ao Estado, nomeadamente através da política orçamental que pratica, ter algum cuidado com a possibilidade de um excesso de despesa em relação à capacidade do sistema produtivo responder com uma oferta correspondente ser causador de uma aceleração da inflação.
Em Timor Leste a tensão entre a procura e a oferta é "resolvida" através das importações, havendo estimativas de que cerca de 70% dos gastos públicos são "escoados" para o exterior através das mesmas.
É a velha teoria da "banheira": o dinheiro "entra" pela costa sul (receitas petrolíferas do Mar de Timor) e "sai" pela costa norte (importações da Indonésia, Singapura, etc).
Num ano em que, juntamente com o de 2012, se prevê um forte investimento em infraestruturas --- construídas ou arrajadas principalmente com bens importados --- a pressão sobre as importações vai ser, provavelmente, ainda maior. Mas o aumento significativo de dinheiro em circulação não vai, certamente, deixar de exercer pressão sobre os preços.
Veremos qual a taxa de inflação no futuro mas temos alguma desconfiança em relação à possibilidade de ela se manter, como previsto pelo Governo e pelo FMI, apenas nos 4%. A ver vamos.

Fundo Petrolífero: os dados de fins de Setembro/2010

Há algumas, poucas, semanas ficou disponível no 'site' da Autoridade Bancária e de Pagamentos de Timor-Leste o relatório sobre a evolução do Fundo Petrolífero durante o terceiro trimestre deste ano.Vejam-se abaixo as informações fundamentais tal como constam desse relatório.

Repartição, em %, dos investimentos efectuados pelo Fundo Petrolífero


Informações financeiras

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

First East Timor coffee now in Australia

29 November 2010

The first coffee grown, roasted and packed in East Timor has been launched into the Australian market.

Now available through Tradewinds Tea and Coffee, the coffee is supplied by the Co-operativa Café Timor, who have more than 20,000 coffee growing households as members.

While in the past coffee from East Timor was exported as green beans, the new Tradewinds Fairtrade East Timor coffee is both grown and processed, and packed in Dili and is part of a strategy to create more jobs for the East Timorese as well as increased income.

Tradewinds has funded the purchase of equipment required for the coffee processing.

“When you drink a cup of Tradewinds Fairtrade East Timor coffee not only will you enjoy a fine brew, you’ll be helping this new nation to build its own future,” said Dr David Lloyd, director of Tradewinds and also a senior Lecturer of Southern Cross University.

“This is part of our strategy of giving a hand-up not a hand-out. It supports people to develop skills and pride in their own communities rather than putting their hands out for help.”

Dr Lloyd and another Tradewinds director, Professor Brett Inder of Monash University, are engaged in a three year AusAID funded study to determine the social and economic impacts of existing coffee production processes and market access on household incomes in Timor-Leste.

Fonte: http://www.hospitalitymagazine.com.au